A Economia Gig é uma cultura que vem se expandindo por todos os setores de trabalho. Nesse modelo, os trabalhadores autônomos, freelancers e independentes são contratados temporariamente e sem vínculo empregatício pelas empresas, principalmente por meio de plataformas online. A Economia Gig tem esse nome, pois esses profissionais foram apelidados de “gig workers”.
Com o acirramento da concorrência e o aumento dos custos de produção, as empresas estão buscando alternativas para manter sua competitividade. Assim, a Economia Gig está transformando o mundo corporativo, ou seja, o modo como as organizações contratam mão-de-obra e como as pessoas buscam trabalho.
Com a notória expansão de plataformas de trabalho online, como Lalamove, Uber, TripAdvisor, Airbnb, mais profissionais estão se convertendo em trabalhadores autônomos prestando serviços de projeto em projeto. Dessa forma, possibilita que as empresas contratem profissionais especializados para cada trabalho específico, sem onerar sua folha de pagamentos, não tendo a obrigação de mantê-los em tempo integral. Do mesmo modo, muitos profissionais preferem manter sua liberdade e flexibilidade de horários e trabalho.
Definindo a Economia Gig
A Economia Gig é um modelo econômico baseado na prestação de serviços por meio de plataformas digitais. Isso significa que os trabalhadores autônomos prestam serviços ao cliente diretamente, tornando dispensável a contratação de intermediários tradicionais, como agências de emprego.
Os profissionais da Economia Gig prestam serviços em inúmeras áreas, como entregas, ensino, design gráfico, redação, tradução, programação, transporte, serviços domésticos, marketing digital, entre outros.
Um aspecto predominante da Economia Gig é a flexibilidade, pois os profissionais têm a possibilidade de escolher em que projeto trabalhar, onde e quando trabalhar, bem como a quantidade de trabalhos aceitar. Nesse sentido, diversas plataformas proporcionam a avaliação mútua entre profissionais e clientes, auxiliando na construção de reputação positiva. Como resultado, aumentam as oportunidades de conquistar mais trabalhos e aumentar sua renda.
Por outro lado, a Economia Gig revela desafios e incertezas, pois os profissionais, em geral, não obtêm benefícios trabalhistas, como 13º salário, férias remuneradas, aposentadoria ou assistência médica. Igualmente importante, há dúvidas sobre questões trabalhistas e fiscais, pois não existe regulamentação específica para esse modelo econômico.
Entretanto, a Economia Gig vem se fortalecendo mundialmente e mostrando-se como uma alternativa cada vez mais apreciada entre empresas e profissionais independentes que almejam mais flexibilidade e eficiência em seus negócios.
Características da Economia Gig
Esse novo modelo vem conquistando cada vez mais adeptos no mercado de trabalho, por consistir em trabalhos temporários, serviços sob demanda e freelancers, em que profissionais administram seus próprios horários e escolhem seus projetos.
Flexibilidade
As pessoas têm priorizado equilibrar a vida pessoal e profissional para aproveitar o melhor dos dois mundos. Dessa forma, os profissionais buscam flexibilidade de horários para atender diversas demandas, inclusive a possibilidade de trabalhar em diferentes projetos simultaneamente, aumentando sua renda.
Autonomia
Outro aspecto relevante da Economia Gig é a autonomia. Isso significa que os profissionais obtêm maior domínio sobre seu trabalho e conseguem escolher os projetos mais atraentes, o que possibilita maior controle sobre sua carreira. Assim também, podem trabalhar remotamente, permitindo a contratação de profissionais de qualquer país do mundo, pois não há necessidade de trabalhar presencialmente.
Diversidade de Oportunidades
Essa nova modalidade gera uma enorme diversidade de possibilidades para os profissionais, uma vez que há diferentes áreas de atuação, permitindo a ampliação de suas habilidades, bem como a aquisição de novos conhecimentos. Do mesmo modo, possibilita a diversificação de clientes, o que permite aos profissionais a conquista de uma carreira mais interessante e rica.
Enfim, a Economia Gig é um modelo de trabalho que permite autonomia, diversidade de possibilidades aos profissionais, bem como flexibilidade para trabalhar em horários e projetos variados. Ou seja, há possibilidade de maior controle sobre a carreira e consequentemente, sobre a vida pessoal e profissional.
Impactos da Economia Gig
Impacto no Mercado de Trabalho
Há um grande impacto no mercado de trabalho provocado pela Economia Gig, uma vez que ela possibilita que os profissionais trabalhem de maneira independente, sem se importar com a estabilidade financeira gerada pelo emprego tradicional. Em contrapartida, as empresas podem cortar custos operacionais oriundos de contratação de funcionários em tempo integral.
Ao contrário, a Economia Gig tem como aspecto negativo a chance de competição desleal entre trabalhadores em tempo integral e profissionais autônomos. Em consequência, pode provocar redução nos benefícios e salários dos trabalhadores tradicionais, deteriorando seu padrão de vida.
Impacto na Economia Global
Uma vez que não há necessidade de contratar profissionais do país de origem da empresa na Economia Gig, isso pode acarretar acirramento da competitividade entre as empresas no mercado global. Isso porque as empresas buscam reduzir seus custos de produção para aumentar sua eficiência e lucratividade.
No entanto, a Economia Gig pode desencadear maior desigualdade econômica, uma vez que os profissionais autônomos não dispõem dos mesmos benefícios que os profissionais tradicionais. Logo, isso pode provocar maior discrepância de renda e assim, maior instabilidade econômica geral.
Em suma, a Economia Gig pode desencadear grandes mudanças no mercado de trabalho. Embora traga avanços e benefícios em termos de qualidade de vida, eficiência e competitividade, também pode provocar desigualdade de salários e instabilidade econômica.
Globalização de talentos
Uma das vantagens mais importantes para empresas e empregados autônomos é a distribuição de talentos espalhados pelo mundo. Por exemplo, a empresa pode ser inglesa e contratar um profissional brasileiro para desenvolver um projeto. Assim, rompemos as fronteiras geográficas abrindo novas oportunidades profissionais.
Desafios da Nova Economia Gig
Insegurança no Trabalho
Os trabalhadores da Economia Gig têm uma série de desafios pela frente. Um deles é a insegurança trabalhista, uma vez que esses profissionais não estão amparados pelos direitos trabalhistas como, 13º salário, férias remuneradas, aposentadoria e assistência médica. Isso ocorre por não haver vínculo empregatício com as empresas para as quais prestam serviços.
Além disso, por ser autônomo, o profissional não tem garantia de renda mensal mínima, o que pode acarretar uma instabilidade financeira. Desta forma, ele se vê obrigado a buscar diversos trabalhos para conseguir uma renda mensal que atenda às suas demandas.
Regulação Legal
Outro desafio importante desencadeado pela Economia Gig é a ausência de regulação legal específica que atenda a esse novo modelo de negócios, sem impedir o seu desenvolvimento entre as partes envolvidas. Ou seja, a nossa legislação trabalhista em vigor não atende as demandas e complexidades da Economia Gig, o que pode ser um fator gerador de conflitos entre profissionais autônomos e empresas.
Ainda, a ausência de legislação específica pode provocar situações de exploração de mão-de-obra, uma vez que as empresas podem impor condições nocivas aos profissionais independentes sem que haja uma legislação específica que os protejam.
Manter-se atualizado
A condição essencial para o profissional autônomo permanecer desejável pelas empresas é manter-se atualizado. Uma vez que as empresas estão inseridas em um ambiente em constante transformação tecnológica, social, política e de comportamento.
Assim, é crucial que o profissional independente busque constantemente se aprimorar, mediante cursos de aperfeiçoamento, congressos, livros e assim por diante. Caso contrário, se tornará obsoleto para o mercado de trabalho.
Em síntese, a Economia Gig revela enormes desafios para os profissionais, empresas e para a sociedade de uma forma geral. É essencial serem criadas leis específicas para tratar com esta nova forma de trabalho, garantindo assim a segurança e os direitos dos trabalhadores e empresas.
O Futuro da Nova Economia Gig
Ficou claro nesse artigo que a Economia Gig é uma forte tendência no mercado de trabalho mundial. Com isso, é possível trabalhar de maneira autônoma, com horário flexível, e ainda, ter liberdade para escolher clientes e projetos. Em consequência, esse novo cenário vem atraindo muitos profissionais para essa modalidade de trabalho.
Mas qual é o futuro da Economia Gig? Será que essa tendência é passageira ou veio para ficar?
De acordo com especialistas, a Economia Gig veio para ficar. A cada ano mais empresas estão aderindo a essa modalidade de trabalho, por ser menos custosa e flexível. E isso está aumentando as possibilidades para os profissionais autônomos.
Juntamente a isso, a tecnologia aumentou as chances de trabalhar remotamente. O que possibilitou aos profissionais que pudessem atender seus clientes de qualquer lugar do mundo.
Em contrapartida, é relevante enfatizar que a Economia Gig também revela desafios. Ou seja, os profissionais autônomos têm que encarar a instabilidade financeira, já que não há salário fixo. Além disso, é essencial buscar constantemente novos projetos e clientes para manter a renda.
Apesar dos desafios, a Nova Economia Gig oferece uma gama de oportunidades para os profissionais que almejam ter mais flexibilidade, liberdade e autonomia em sua carreira. Com um planejamento apropriado, mantendo-se atualizado e possuindo uma ótima rede de contatos, é possível ter êxito nessa modalidade de trabalho e ter o tão sonhado equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Aceita o desafio de ser Gig?
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Fonte: Gig Economy
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